Minha vida eterna em paixão,
Sonhos que brilham na imaginação,
Vida linda de viver.
Um dia cinza,
Pupilas dilatadas ao horizonte,
Lembranças de momentos mágicos,
De vera, que lembro de tudo, tudo sorrindo.
Gravo saudade e gratidão
Nesta lápide de amor.
(Cleiton Werner)
Enildo Duarte
" Quero viver nas paixões e morrer no amor Degustar o nada de cada tudo Achar na imperfeição o sentido de estar vivo Perceber no barulho mais estridente o valor do sentimento mais mudo"
segunda-feira, 1 de julho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Um conto incerto
Um dia qualquer cheio de emoções
Um olhar, um clicar, um toque, um entrar
Uma madrugada incomum inundada de tédio
Um olá, um curtir, um sorrir, um refletir
Outro dia chegou com pensamentos a mil
Um lembrar, um imaginar, um sentir, um recuar
Madrugada comum sem muito que esperar
Um olá, um segredo, um espanto, um medo
Dias, tardes e madrugadas estrearam no palco
Vários papos, várias trocas, vários sentirdes, vários
desejos
Dias se tornaram semanas e as conversas rotineiras
Várias semelhanças, várias diferenças, várias brigas, vários
medos
Um dia se chega, o presente se grita
Várias ansiedades, vários freios, vários sentimentos, várias
inseguranças
Antes que termine o dia, o não se estendeu
Várias tropeços, várias quedas, várias palavras, várias
lágrimas
Um dia se passa, na noite seguinte
Um ligar, um acionar, um acelerar, um sorrir
Junto com ela veio também as inconstâncias
Um conversar, um desencontrar, um partir, um esperar
Dias, tardes e madrugadas voltam ao palco
Várias declarações, Várias discussões, Vários choros, Vários
desabafos
Uma noite qualquer, uma foto postada
Um não se importar, um pouco sentir, um ferir, um silêncio
O dia chega desesperançoso e pesado
Um ligar, um fugir, um falar, um não sentir
Outro dia se fez presente cheio de planos e pensamentos
Ir ou não ir? Ligar ou não ligar? Sentir ou desligar?
A dúvida se passa, o sim estreou
Vários sentimentos, várias defesas, várias ideologias,
vários planos
Os dias se tornaram horas, horas minutos, minutos segundos
Um tocar, um olhar, um sorrir, um falar
Aproveita-se em horas o vivido em meses
Um abraço, um sorriso, um caminhar, um abrigo
Nas inconstâncias da alma nasce uma brecha
um falar, um parar, um sentir, um frear
As horas se tornaram segundos que trouxeram os limites
Um olhar, um abraço, um falar, um abraço
Derrepente o tão perto se torna longe
vários sentimentos, vários pensamentos, vários desejos e
apenas um nome...
Permanecer? Sim . Onde? Não sei. Por quanto tempo: Indeterminado
sexta-feira, 31 de maio de 2013
O guardião do existir
Tempo esse que rege nossos dias
Que
delimita os nossos espaços
Que tornam os momentos finitos
Que a todo instante
nos lembra que precisamos construir, mudar, lapidar
Que precisamos conquistar,
amar e eternizar...
Tempo esse da ordem do imprevisível
Que não nos dar pista
do que iremos viver, olhar, sentir
De quem
iremos encontrar, reencontrar ou perder
Que nos faz questionar o sentido de
estarmos aqui
De sentir o que sentimos, de atuar como atuamos e de registrar o
que mais nos toca...
Tempo esse da ordem do intenso
Que é internalizado por cada
um de uma maneira peculiar e interpretado conforme as nossas vivências, feridas
e cicatrizes
Que torna intenso o despertado pelo imprevisível
Que torna
eterno a dimensão o que se é intenso...
Tempo esse da ordem das profundezas
Que nos faz encontrar nas ambiguidades os sentimentos mais estridentes
Que nos permite enxergar no medo o amor mais puro
Que mostra um carinho apagado presente entre o ódio e a raiva
Pela covardia, pelo orgulho de se manter sempre mudo...
Tempo dos novatos e dos extremos
Que guarda, que pune, que ensina, que une...
Que aproxima, que retêm, que supera, que exclui...
Que fortifica, que enfraquece, que derruba, que seduz...
Tempo do intenso, tempo do imprevisível, tempo do universo, tempo do tempo, tempo guardião do existir, tempo...
(Enildo Duarte)
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Insumo do dinamismo humano
Olhos,
Olhos inquietos,
Olhos que brilham
Olhos que se escondem
Olhos,
Olhos sarcásticos
Olhos que mentem
Olhos que te enganam
Olhos,
Olhos tímidos
Olhos que fogem
Olhos que se encontram
Olhos,
Olhos teimosos
Olhos que lutam
Olhos que te domam
Olhos,
Olhos tristes
Olhos que choram
Olhos que se ofuscam
Olhos,
Olhos inocentes
Olhos que sonham
Olhos que te encantam
Olhos,
Olhos inocentes
Olhos que sonham
Olhos que te encantam
Olhos,
Olhos supérfluos
Olhos que fingem
Olhos que se exalam
Olhos,
Olhos sinceros
Olhos que sentem
Olhos que te amam
Olhos,
Olhos da alma
Olhos da mente
Olhos do humano
(Enildo Duarte)
(Enildo Duarte)
sexta-feira, 3 de maio de 2013
As interfaces da imperfeição
E se as coisas fossem perfeitas, não existiria lições de vida. Não haveria arrependimentos e nem descobertas...
Se tudo fosse perfeito, mãos não se uniriam e sonhos não seriam valorizados
Se tudo fosse perfeito, olhares não se completariam e gestos passariam despercebidos.
Se tudo fosse perfeito, as lágrimas não existiriam, as palavras seriam perfeitas.
Se tudo fosse perfeito, eu pularia no abismo sem medo da morte, pois asas eu ganharia.
Se tudo fosse perfeito, eu atravessaria o oceano sem medo de ser levado pelas ondas, sem receios de me perder em suas profundezas.
Se tudo fosse perfeito, dores não existiriam e a cura não seria procurada.
Nada é por acaso, pois nem o destino é PERFEITO!
(Douglas Nocheli)
Sonho mascarado de uma vida
Eu quero soltar pipa na rua
Viver a liberdade de uma folha ao vento
Descobrir os desejos mais profundos de minha alma
Concretizar os anseios de uma vida, driblar o tempo
Quero encontrar em cada sorriso o elixir da vida
Libertar todos os meus pássaros
Abrir as gaiolas dos meus medos
Superar os obstáculos passo a passo
Quero descobrir no meu eu o sentido do existir
Experienciar os sentimentos mais intensos e os mais chulos
Enfrentar as vivências mais felizes e mais dolorosas
Acreditar nas minhas potencialidades, dar meus pulos
Quero dar língua para toda hipocrisia disseminada
Sorrir da cara dos invejosos e dos falsos
Impulsionar o crescimento do que existe de mais belo em mim
Avivar todos os meus laços
Quero encontrar verdades no sonho mascarado de uma vida
Sentir as mais diferenciadas sensações
Viver as ficções mais utópicas e desestruturadas
Identificar a essência das minhas emoções
Quero viver nas paixões e morrer no amor
Degustar o nada de cada tudo
Achar na imperfeição o sentido de estar vivo
Perceber no barulho mais estridente o valor do sentimento
mais mudo
Quero amigos que façam de cada momento um usufruto da
felicidade
Amar como se fosse a minha última vez
Sonhar em direção ao mais inusitado
Entender entre o sim e o não o poder do talvez
Quero respirar o ar mais puro
Encontrar na solidão o sentido da união
Atuar ativamente na vida dos meus amores, dos meus amigos
Repousar da realidade de uma vida nos mais diversos berços
do coração
(Enildo Duarte)
(Enildo Duarte)
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Anjos
Pois é, eu acredito em anjos
Mais não nesses anjos bonzinhos e intocáveis
Acredito em anjos da noite
Que não se vestem de branco
E que não falam palavras doces
Não acredito em anjos que voam
Nem assexuados
Acredito em anjos que lutam como guerreiros
E que vivem como humanos
Que desejam, que amam e que sofrem
Não acredito em anjos que tocam as pessoas com poemas
Nem que prometem dias melhores
Acredito em anjos que atuam
E que fazem acontecer suas crenças
Que caçoam, que criticam e que cobram
Os anjos não são os mais bonitos e nem os mais aceitos
Eles são os mais sofridos e os mais intensos
Não são os mais sorridentes e nem os mais sociáveis
São os que conseguem em sua serenidade e seriedade
Brilhar quando todas as luzes não estão voltadas para si
Eles não vivem em igrejas e nem pousados em nuvens
Eles vivem em cemitérios, em necrotérios, em bosques escuros
Não são as melhores companhias e nem os mais solidários
São os melhores amantes e os mais impulsivos
São os que mais sofrem com os fracassos e os que tardam
levantar
Possuem personalidade forte e se utilizam de palavras
agressivas
E quando amam são os mais sensíveis e vulneráveis
Não viveram em berços de ouro e nem tiveram antecedentes
amorosos
Enxergam hipocrisia nas bondades e falsidade nos sorrisos
dos aceitos
São os que fazem da falta um motivo de procura maior
Os anjos são aqueles que são taxados como espinhos
Mais que na verdade são mais belos internamente do que
muitas rosas
São os mais machucados, os mais feridos, os mais carentes
São os mais desconfiados, os mais destemidos, os mais
exigentes
São os que caem, mais que o renascer é ainda mais
esplendoroso
Possuem um brilho escuro , ofuscante e próprio
Gostam de coisas sem vida, sem brilho
Talvez por se assemelharem às suas cicatrizes
São os mais educados, os mais instintivos, os mais
audaciosos
São os que mais lutam, os que mais perdem, os que mais amam
São os mais odiados, os mais invejados e os que mais vivem
Vivem ao seu modo, do seu jeito e no seu mundo
Mundo de fantasias e realidades
Degustam solidão em pequenas doses
E quando conquistam verdadeiramente, conquistam pelo que são
E não pelo que os outros desejam de si
São os mais autênticos, os mais amigos, os mais admiráveis!
Você conhece um anjo?
(Enildo Duarte)
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